A luz do sol a atravessava a pequena janela do
quarto de Demi, a garota passou a noite toda em claro, sua cabeça rodava, seus
pensamentos variavam, lembranças de sua infacia, de quando podia dizer que
tinha uma vida normal.
Em meio a
tudo isso ela se perguntava o por que de estar ainda naquele lugar, ela já
começava a se assustar, exergava as paredes do quarto se fechando cada vez
mais, fazia muito tempo que ela estava apenas naquele quarto pequeno, ela já
tinha dificuldade de respirar sua cabeça
latejava de dor, seu choro era silencioso e as lagrimas já rolavam pelo seu
rosto sem parar.
-Demi!- ela se assustou quando se deu conta de
que a enfermeira estava acordada e de pé ao lado de sua cama, a observando com
olhar de preocupação- Porque está chorando querida?- perguntou atenciosa.
Demi a olhou sem conseguir segurar o choro, olhou
a sua volta e toda vez que encarava o quarto ficava cada vez mais difil pra
respirar.
-Eu não sei- ela sussurrou em meio ao choro- eu
quero sair daqui, estou me sentindo sufocada- confessou.
-Se acalma tudo bem, vamos levantar, você troca
de roupa e toma um banho enquanto eu vou buscar seu café da manha... tudo bem?-
sorriu amavelmente. Demi concordou com a cabeça, a enfermeira saiu do quarto.
Demi se levantou e foi até ao banheiro, era um banheiro simples, na tinha
espelho, nem nada do tipo, havia apenas o necessário... Demi ficava cada vez
com mais dificuldade de respirar, estava se sentindo estranho, seu coração doía
de uma maneira que ela nunca tinha sentido antes, as lembraças que ela teve
durante a noite não havia feito bem a ela, isso era fato.
Demi tomou um banho rápido e vestiu uma das
roupas que sua mãe havia deixado a ela, quando saiu do banheiro, a infermeira
ainda não tinha voltado... ela não queria ficar naquele quarto sozinha, no
silencio, só a deixava cada vez mais sufocada.
Ela olhou rapidamente pra porta e percebeu que
estava um pouco aberta... não faria nenhum mal se ela saísse pra dar uma volta,
faria?
Ela caminhou silenciosamente pelo corredor da clinica,
com medo do poderiam fazer a ela se a vissem fora do quarto sem companhia de
sua enfermeira, ela podia ouvir ao longe alguns gritos de pacientes,
provavelmente estava tendo surtos, como ela, ela sabia como aquilo era
horrível.
Estranhou por não ter ninguém nos corredores, era
provavelmente pra ter enfermeiros e médicos caminhando apressados, começando
mais um dia de trabalho, mas tudo que havia ali era a solidão daquele lugar
quem na opinião dela era arrepiante.
Sua cabeça doía cada vez mais, ela realmente não
estava se sentindo bem, seu coração estava apertado como se algo ruim fosse
acontecer.
Caminhou mais um pouco e então pode ouvir vozes
de pessoa conversando em alguma sala próxima de onde ela estava.
-
O que você esta fazendo aqui Tiffany?- o homem
perguntou zangado, Demi conhecia aquela voz, ela reconheceria a voz de Joe em
qualquer lugar, a curiosidade foi mas forte e Demi se aproximou mais de onde a
voz dele vinha, e conceguiu chegar a sala onde Joe estava a porta estava um
pouco aberta e ela conceguiu ver que Joe estava com uma mulher. Ela tinha
longos cabelos ruivo, usava um vestido estampado e solto em seu corpo, era uma
bela mulher.
- Eu vim te ver meu amor, você não vai mas me
visitar!- a mulher fez bico e Demi sentiu seu sangue ferver quando a mulher se
aproximou e deu um selinho em Joe.
“Quem ela pensa que é?” Pensou ela
- Já disse que esse não é lugar pra você
freqüentar, eu ainda não fui te ver porque não tive tempo, mas assim que eu
tiver um dia de folga, fico o tempo todo com você- Joe sorriu e a abraçou pela
cintura.
Sem perceber Demi deixou uma lagrima cair, não se
contendo, já estava com raiva, querendo quebrar alguma coisa, bater alguém,
queria socar a garota que nesse momento estava agarrada em Joe.
- amor, meus pais te chamaram pra jantar la em
casa no sábado!- Tiffany falou sem delongas.
- Seus pais?- Joe esgueu um sambrancelha- Desde
quando seus pais me conhecem?- riu descretamente.
-Joe...- ela revirou os olhos- você sabe como os
pais são, eles querem conhecer o namorado que eu tanto falo.
“Namorados” Demi sentiu uma pontada no coração,
as lagrimas já escorriam livremente pelo seu rosto, Joe não havia dito a ela
que tinha uma namorada.
Sentia-se magoada, um ódio no seu peito que ela
não sabia se podia controlar. Antes que alguém perceber sua presença ali, ela
saiu correndo de volta pro seu quarto aos prantos, mas antes de chegar nele
esbarrando em alguém, se arrastou quando sentiu algo quente escorrendo em sua
roupa, olhou para frente e viu que havia esbarrado em sua enfermeira e que a
bandeja que ela deduziu quer seria seu café da manha estava espalhado belo
chão.
-Demi o que você esta fazendo fora do seu
quarto?- Ela perguntou assustada, Demi passou as mão no rosto rapidamente
tentando desfarçar o choro.
-Eu... eu queria dar uma volta- disse com a voz
tremula, tentando ajudar a infermeira a juntar as coisas que estava espalhada
pelo chão.
-Esta tudo bem?- perguntou com o olhar
desconfiado e Demi apenas concordou com a cabeça forçando um sorriso- Deixa que
eu limpo essa bagunça, vai pro seu quarto.
-Me desculpe!- Demi sussurrou e saiu correndo pro
seu quarto, queria se esconder não queria falar com ninguém naquele momento,
seu ódio só almentava toda vez que ela lembra que Joe a havia enganodo.
-Como pude ser tão burra?- sussurrou aos prantos.
Sua cabeça doía cada vez mais, sentia um embrulho no estomago... ela sabia que
aquele não seria um dia bom, sentiu desde do momento em que o sol apareceu pela
janela do seu quarto que não deveria ter saído dali em momento algum.
Se jogou na cama escondendo seu rosto no
travesseiro e deixando que o choro a dominasse, nunca se sentiu tão triste e
tão sozinha em toda a sua vida.
Joe narrando:
Mais um dia cheio na clinica, e eu sabia que não
seria fácil, pra minha surpresa recebi a visita de Tiffany, não gosto de quando
ela vem aqui, acho que esse não um lugar pra uma pessoa normal freqüentar, mas
Tiffany sempre fazia questão de me surprender assim.
Eu e Tiffany namoramos a quatro meses, nos
conhecemos em uma festa e estamos juntos desde então. Não me pergunte porque a
pedi em namoro, sei la, acho que só estava me sentindo sozinho, queria alguém
pra me fazer companhia nos meus dias de folga.
Tiffany é uma garota super legal, mas ela não
aquela que meche comigo, que me faz querer estar ao lado dela, ela consegue ser
“chata” quando quer.
Bom... com muito sacrifício conseguiu fazê-la ir
embora, pude jurar que ouvir alguém correndo pelo corredor, mas quando sai da
sala não vi ninguém la fora.
Por incrível que pareça, eu estava animado nesse
dia, seria a primeira terapia da Demi, e eu finalmente poderia conversar com
ela sobre tudo, no momento em que Demi segurou minha mão e disse que confiava
em mim, eu senti que ela se abriria e me deixaria finalmente ajuda-la, eu precisava
vê-la bem, precisava garantir que Demi sairia desse lugar sem precisar nenhum dia voltar. Eu queria vê-la tendo uma vida normal, ela realizando seus sonhos. Eu quero
ver a gorota que eu amo finalmente tendo uma vida.
Fim do Capitulo
Gente, me desculpa, sei que deixei vocês na mão, mas eu to tentando desda semana passada escrever um capitulo decente pra postar, mas não consegui, ultimamente minha cabela ta ocupada com tanta coisa e a criatividade pra escrever não vem... bom me desculpem mas uma vez, ta ai o capitulo, apesar de eu ter achado que ficou muito ruim, eu postei porque não quis deixar vocês não mão.
quero avisar tambem que essa vai ser uma fic um pouco curta, acho que não vai passar dos 20 capitulos... bom espero que gostem. comentem please adoro ler comentarios, nem que seja me xingando rsrsrrs bjs... até o proximo capituloo!!!
olha qm ta aki.. escondida kkkkk.. awn awn q fofo e triste =(.... sempre q eu puder eu entro pra ler ok? ta d+
ResponderExcluirai, pq o Joe tem que namorar se ela ama a Demi?? =x
ResponderExcluirtadinha dela, logo agora que tava confiando nele...
tô morrendo aqui pra querer saber o que vai acontecer.. =s
posta assim que der ok?!
bjos =**
Awww que dó da Demi... Joe bem que podia terminar né?
ResponderExcluirAdorei o cap. Posta mais logo!
bjos
Coitadinha da Demi agora ela vai perder a confiança no Joe
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